Ser professora é...
Há alguns anos quando eu ainda era só aluna, eu achava que ser professora era fascinante! A pessoa era soberana ali na sala, detentora do saber, buscando transmitir aos seus “interessados” discipuluzinhos “algo” desconhecido pra eles, que seria, o maravilhoso saber.
Cresci com essa idéia, pois sempre fui fã de todos os meus professores. Além disso, tenho treze tias maternas, das quais nove são professoras, apaixonadas pela profissão, precisa dizer mais?
Não tive dúvidas! Fiz Letras e simultaneamente Pedagogia. Terminei um noivado para terminar a faculdade. Não me arrependi.
No início estava cheia de sonhos e com a corda toda. Achava que ia mudar o mundo com os projetos que eu tinha em mente. Após alguns anos fui percebendo que não era bem assim.
Eu sabia que poderia fazer muito, mas era na sala de aula com os alunos, poderia incutir o bem, o ânimo, a auto-estima, auto-confiança para que eles pudessem ir para o mundo acreditando em si próprios, pois isso eles não estavam recebendo em casa ou na sociedade.
Agora para ser bem sincera eu continuo achando que é na educação que está a saída. Mas não adianta os pais e a sociedade jogarem essa responsabilidade para outrem: escola, igreja, entidade, conselho tutelar. Essa é uma responsabilidade de todos, sozinhos não obteremos sucesso, só frustração.
Não posso dizer que às vezes não fico triste e desestimulada, sim, esse é um momento que existe. Talvez seja porque os “discipuluzinhos” não estejam mais tão interessados no saber, eles buscam saber em outras fontes e não dão crédito ao professor!
O importante é que eu me acho necessária e enquanto houver em mim uma faísca de esperança, vou ser professora!
Ser professor é algo incomparável, dura para sempre na vida do alunos!
Telma – Euclides da Cunha
Há alguns anos quando eu ainda era só aluna, eu achava que ser professora era fascinante! A pessoa era soberana ali na sala, detentora do saber, buscando transmitir aos seus “interessados” discipuluzinhos “algo” desconhecido pra eles, que seria, o maravilhoso saber.
Cresci com essa idéia, pois sempre fui fã de todos os meus professores. Além disso, tenho treze tias maternas, das quais nove são professoras, apaixonadas pela profissão, precisa dizer mais?
Não tive dúvidas! Fiz Letras e simultaneamente Pedagogia. Terminei um noivado para terminar a faculdade. Não me arrependi.
No início estava cheia de sonhos e com a corda toda. Achava que ia mudar o mundo com os projetos que eu tinha em mente. Após alguns anos fui percebendo que não era bem assim.
Eu sabia que poderia fazer muito, mas era na sala de aula com os alunos, poderia incutir o bem, o ânimo, a auto-estima, auto-confiança para que eles pudessem ir para o mundo acreditando em si próprios, pois isso eles não estavam recebendo em casa ou na sociedade.
Agora para ser bem sincera eu continuo achando que é na educação que está a saída. Mas não adianta os pais e a sociedade jogarem essa responsabilidade para outrem: escola, igreja, entidade, conselho tutelar. Essa é uma responsabilidade de todos, sozinhos não obteremos sucesso, só frustração.
Não posso dizer que às vezes não fico triste e desestimulada, sim, esse é um momento que existe. Talvez seja porque os “discipuluzinhos” não estejam mais tão interessados no saber, eles buscam saber em outras fontes e não dão crédito ao professor!
O importante é que eu me acho necessária e enquanto houver em mim uma faísca de esperança, vou ser professora!
Ser professor é algo incomparável, dura para sempre na vida do alunos!
Telma – Euclides da Cunha
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